terça-feira, 29 de junho de 2010

Oque é Bullying?


A palavra "Bully" vem da origem inglesa que significa "valentão". Todos acham que o bullying é um tipo de agressão verbal, mas não é só isso, ele compreende todas as formas e atitudes agressivas. Essas atitudes são tomadas por uma ou mais pessoas, contra outra pessoa. Essa atitudes são engraçadas para quem pratica, mas para quem está sofrendo o ato não é muito divertido. Essas atitudes magoam e são muito desagradáveis, podendo levar a graves consequencias.

Onde ocorre o Bullying?


O Bullying é um problema que aparece em todas as partes do mundo. Ele está sempre presente em qualquer escola, seja primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Acontece em sala de aula com amigos de classe ou em qualquer outro departamento da escola. O Bullying também pode acontecer na rua, com esses mesmos colegas, perseguindo, magoando e humilhando a vítima na frente de todos.

Bullying entre meninas


As meninas mexem mais com a moral das outras meninas que dos garotos. Se a vítima vem com uma roupa feia, despenteada, com um cheiro desagradável ou ainda se ela fica com mais de um garoto numa festa, elas falam que ela é a esposa do cascão, safada, brega e etc. Elas não esquecem tão cedo nem deixam ninguem esquecer. Por tanto, como o ditado diz "quem bate esquece mas quem apanha lembra pra sempre ". Sempre há uma vingacinha e aí começa um ciclo vicioso .

Existe Bullying com gravidas?


Sim e principalmente com adolescentes grávidas. Elas são maltratadas, chamadas de burra, ignorante, desinformada, etc. E algumas das vezes é tão humilhante que elas chegam a praticar o aborto ou saem do colégio por causa das "colegas de classe". Nunca se esqueçam : Hoje é com ela e amanhã pode ser com você ou com alguem de sua família.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bullying,semente do desumano.

           O “bullying” é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer     escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.
Mas, o que é “bullying”, afinal?

Bullying não é fácil de definir, por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de “bullying” possíveis. Este termo compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas entre iguais (estudantes), que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, que tornam possível a intimidação da vítima.

A palavra “bullying” é usada para descrever tipos diferentes de comportamento que visam ferir ou controlar outra pessoa. Algumas vezes, “bullying” quer dizer colocar apelidos, dizer palavrões, fazer ameaças, difamar alguém ou falar mal pelas costas, ofender, zoar, gozar, encarnar, “sacanear”, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences, sacudir ou fazer com que alguém faça algo que ele não quer.

Basicamente, “bullying” tem a ver com fazer com que alguém se sinta inseguro, insignificante ou amedrontado, excluindo essa pessoa de atividades, jogos ou de um grupo social, ignorando-os deliberadamente. Às vezes, é um indivíduo quem faz “bullying” e, em outras, é um grupo.

A coisa mais importante não é a ação em si, mas o efeito que esta tem sobre a vítima.

Que mundo perverso é este? Será que só agora a perseguição contra alunos em escolas se tornou evidente e reconhecida? Será que só agora perceberam a solidão de crianças marginalizadas pelos colegas? Será que só agora é reconhecido o direito de cada um ser respeitado, bem como o de igualmente respeitar o outro?

                   Na verdade, estes comportamentos agressivos sempre existiram, mas o que mudou foi a intensidade de sua freqüência e de seu teor agressivo, reflexo de um mundo individualista, cada vez mais bélico e carente de humanidade.
                  Com certeza, existem diversos fatores que geram tal atitude:
  • a pessoa pode ter sido, ela mesma, alvo de “bullying”, em alguma época;
  • pode estar querendo chamar a atenção;
  • a pessoa sente-se poderosa e superior aos outros e, assim, busca lidar com sua baixa-estima e complexos;
  • crença de que o “bullying” trará popularidade dentro de um grupo;
  • sentimentos de inveja ou ciúme;
  •  serem eles mesmos vítimas de um sistema familiar disfuncional, onde os pais sejam distantes e falte uma relação afetivo/corporal entre pais e filhos, onde os pais sejam superprotetores, gerando filhos egocêntricos, e onde os pais sejam, eles mesmos, pessoas agressivas.

domingo, 27 de junho de 2010

Cartaz do Serginho (Altas horas) contra o bullying

Cartaz do Serginho (Altas horas) contra o bullying

Oque fazer?

Os pais devem apoiar o filho, abrindo espaço para ele falar sobre o sofrimento de estar sendo rejeitado pelos colegas. “Obrigar o filho a enfrentar os agressores pode  não ser  a melhor solução, visto que ele está fragilizado, ou seja, corre o risco de sofrer uma frustração ainda maior”, diz Lopes Neto. Mas, fazer de conta que não existe bullying ou outro tipo de violência psicológica na escola é, no fundo, autorizar a prática de mais violência. É preciso estar atento para o risco de suicídio onde a vítima sem auto-estima alucina tal ato como ‘saída’ honrosa para o seu sofrimento. Esta é uma atitude freqüentemente usada no Japão.
Quando a violência ocorre na escola cabe aos pais conversar com a direção. É dever desta instituição ensinar os conhecimentos e promover a inclusão social e psicológica.  A escola e a universidade jamais devem fazer vistas grossas sobre os casos de intolerância de violência psicológica ou física. A escola, principalmente, deve ter uma atitude preventiva contra o bullying, começando pela conscientização e preparação de professores, funcionários, pais e alunos. Por um lado, é preciso apoiar as crianças vítimas e, por outro, é imprescindível fazer um trabalho especial com as pessoas propensas para cometer violência contra os colegas, professores e funcionários.
Os pais e professores devem estar atentos sobre a possibilidade real de conviver com uma vítima silenciosa de qualquer tipo de violência, como também conviver com o(s) agente(s) dessa violência. (Se a instituição de ensino não tomar providências, cabe aos pais ou responsáveis denunciar a violência ao Conselho Tutelar, pode até mover um processo junto a Justiça, cobrando do agressor a reparação por dano moral ou físico). Criança ou adolescente que repete atos de intolerância e de violência para com o próximo pode estar sendo “autorizada” pelos pais que a vêem positivamente como “esperta”, “machão”, “bonzão”, “fodão”, etc. O adulto que pratica bullying pode estar sendo influenciado por uma organização perversa do trabalho burocrático, ou por um grupo que usa a intolerância como meio de expressão política. É preciso estar muito atento aos grupinhos informais de traços neofascistas, as gangs, porque a afirmação da sua identidade narcísica é conseguida por meio da intolerância, da discriminação e da violência.
Segundo pesquisas, existe uma relação de continuidade entre a criança cuja estrutura psíquica é perversa que cometia atitudes anti-sociais, e o adulto que comete atos delinqüentes ou criminosos, lembra Lopes Neto. A estrutura psíquica é a mesma. São casos em que a educação falha, embora o sujeito possa obter algum sucesso na sua vida escolar e profissional. Adquirir conhecimento ou um título de doutor nada tem a ver com adquirir sabedoria. Por vezes, encontramos pessoas cujo conhecimento fez aumentar sua arrogância e insensibilidade em relação ao próximo. 
Ou seja, embora a formação escolar e universitária não tem o poder de melhorar a estrutura psíquica do tipo perversa, temos que trabalhar com cálculo e empatia para formar bons cidadãos. Se pudéssemos proporcionar tanto uma educação (familiar) como um ensino (escolar), voltados mais para a sabedoria do que para o conhecimento e a informação, talvez pudéssemos trilhar um caminho mais efetivo de prevenção em prol da saúde psicológica e social.